Definição de número complexo

Número complexo é todo número que pode ser escrito na forma

z = a + b i

onde a e b são números reais e i é a unidade imaginária. O número real a é a parte real do número complexo z e o número real b é a parte imaginária do número complexo z, denotadas por:

a = Re(z) e b = Im(z)

Exemplos de tais números são apresentados na tabela.

Número complexoParte realParte imaginária
2 + 3 i23
2 - 3 i2-3
220
3 i03
-3 i0-3
000



Observação: O conjunto de todos os números complexos é denotado pela letra C e o conjunto dos números reais pela letra R. Como todo número real x pode ser escrito como um número complexo da forma z=x+yi, onde y=0 então assumiremos que o conjunto dos números reais está contido no conjunto dos números complexos.

Elementos complexos especiais
  1. Igualdade de números complexos: Dados os números complexos z=a+bi e w=c+di, definimos a igualdade entre z e w, escrevendo
    z = w se, e somente se, a = c e b = d
    Para que os números complexos z=2+yi e w=c+3i sejam iguais, deveremos ter que c=2 e y=3.
  2. Oposto de um número complexo: O oposto do número complexo z=a+bi é o número complexo denotado por -z=-(a+bi), isto é:
    -z = Oposto(a+bi) = (-a) + (-b)i
    O oposto de z=-2+3i é o número complexo -z=2-3i.
  3. Conjugado de um número complexo: O número complexo conjugado de z=a+bi é o número complexo denotado por z*=a-bi, isto é:
    z* = conjugado(a+bi) = a + (-b)i
    O conjugado de z=2-3i é o número complexo z*=2+3i.

Operações básicas com números complexos

Dados os números complexos z=a+bi e w=c+di, podemos definir duas operações fundamentais, adição e produto, agindo sobre eles da seguinte forma:

z+w = (a+bi) + (c+di) = (a+c) + (b+d)i
z.w = (a+bi).(c+di) = (ac-bd) + (ad+bc)i

Exemplos:
  1. Se z=2+3i e w=4-6i, então z+w=(2+3i)+(4-6i)=6-3i.
  2. Se z=2+3i e w=4-6i, então z.w=(2+3i).(4-6i)=-4+0i.



    Diferença de números complexos: A diferença entre os números complexos z=a+bi e w=c+di é o número complexo obtido pela soma entre z e -w, isto é: z-w=z+(-w).

    Exemplo: A diferença entre os complexos z=2+3i e w=5+12i é z-w=(2+3i)+(-5-12i)=(2-5)+(3-12)i=-3-9i.

    Divisão de números complexos: A divisão entre os números complexos z=a+bi e w=c+di (w não nulo) é definida como o número complexo obtido pelo produto entre z e w-1, isto é: z/w=z.w-1.



    Potências

    Ao tomar i=R[-1], temos uma sequência de valores muito simples para as potências de i:

    Potênciai2i3i4i5i6i7i8i9
    Valor-1-i1i-1-i1i


    Pela tabela acima podemos observar que as potência de i cujos expoentes são múltiplos de 4, fornecem o resultado 1, logo toda potência de i pode ter o expoente decomposto em um múltiplo de 4 mais um resto que poderá ser 0, 1, 2 ou 3. Dessa forma podemos calcular rapidamente qualquer potência de i, apenas conhecendo o resto da divisão do expoente por 4.
Chamamos de esfera de centro O e raio R o conjunto de pontos do espaço cuja distância ao centro é menor ou igual ao raio R.
Considerando a rotação completa de um semicírculo em torno de um eixo e, a esfera é o sólido gerado por essa rotação. Assim, ela é limitada por uma superfície esférica e formada por todos os pontos pertencentes a essa superfície e ao seu interior.


Secção de uma esfera
OO’ é a distância do plano α ao centro da esfera. Qualquer plano α que seciona uma esfera de raio R determina como seção plana um círculo de raio R.
Sendo OO’ = d, temos:


Quando o plano que secciona a esfera contiver um diâmetro, teremos d = 0. Nesse caso, o círculo determinado terá raio R e será denominado círculo máximo.
Volume
O volume da esfera de raio R é dado por:


Superfície esférica
A superfície esférica de centro O e raio R é o conjunto de pontos do es[aço cuja distância ao ponto O é igual ao raio R.
Se considerarmos a rotação completa de uma semicircunferência em torno de seu diâmetro, a superfície esférica é o resultado dessa rotação.
A área da superfície esférica é dada por:


Cunha esférica
Parte da esfera que se obtém ao girar um semicírculo em torno de seu eixo de um ângulo :
O volume da cunha pode ser obtido por uma regra de três simples:




Paralelepípedo reto- retângulo

Todo prisma reto cujas bases são retângulos é chamado de paralelepípedo reto- retângulo.








Medida de uma diagonal de um paralelepípedo reto-retângulo.


A área total de um paralelepípedo reto-retângulo.



Volume de um paralelepípedo reto-retângulo



Cubo




Pirâmide

Uma pirâmide é classificada de acordo com o número de arestas da base.
Exemplo.










Pirâmide regular

Uma piramide é regular se, e somente se, seu poligno da base é regular e a projeção ortogonal de seu vertice sobre o plano da base é o centro da base.












Apotema de uma pirâmide regular e apótema de sua base.


Base quadrada








Base triangular












Base Hexagonal









O teorema de Pitágoras e a pirâmide regular





Volume de uma Pirâmide

O volume de uma piramide é igual a 1/3 do profuto da área de sua base por sua alyura.




Prismas

é um sólido geométrico delimitado por faces planas, no qual as bases se situam em planos paralelos. Quanto à inclinação das arestas laterais, os prismas podem ser retos ou oblíquos.
Quanto à base, os prismas mais comuns estão mostrados na tabela:

Planificação do prisma

Um prisma é um sólido formado por todos os pontos do espaço localizados dentro dos planos que contêm as faces laterais e os planos das bases.

As faces laterais e as bases formam a envoltória deste sólido. Esta envoltória é uma "superfície" que pode ser planificada no plano cartesiano. Tal planificação se realiza como se cortássemos com uma tesoura esta envoltória exatamente sobre as arestas para obter uma região plana formada por áreas congruentes às faces laterais e às bases. A planificação é útil para facilitar os cálculos das áreas lateral e total.


Volume de um prisma

O volume de um prisma é dado por:

V(prisma) = A(base).h


Área lateral do prisma reto com base poligonal regular

A área lateral de um prisma reto que tem por base uma região poligonal regular de n lados é dada pela soma das áreas das faces laterais. Como neste caso todas as áreas das faces laterais são iguais, basta tomar a área lateral como:

A(lateral) = n A(Face Lateral)


Uma forma alternativa para obter a área lateral de um prisma reto tendo como base um polígono regular de n lados é tomar P como o perímetro desse polígono e h como a altura do prisma.

A(lateral) = P.h


Áreas da figuras planas

1) Triângulos

2) Retângulo
3) Paralelogramo

4) Trapézio
5) Losângulo
6) Quadrado

7) Área do Círculo, Comprimento da circunferência e Coroa Circular